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A artrite gotosa, ou gota como é vulgarmente conhecida, é uma doença reumática inflamatória, que se caracteriza pela acumulação de ácido úrico, sobretudo nas articulações.
A hiperuricemia, principal fator de risco da gota, verifica-se quando a concentração de urato sérico no sangue (um derivado do ácido úrico) é igual ou superior a 6,8 mg/dl. A doença tem maior incidência no sexo masculino, sobretudo na faixa etária entre os 50 e os 60 anos, e em países ocidentais.
A gota pode ter origem em fatores genéticos, mas também dietéticos como a ingestão de álcool ou de alimentos ricos em purinas, como o marisco, a carne e as vísceras.
A gota pode também ser provocada por fármacos, como os diuréticos tiazídicos que interferem na excreção renal do ácido úrico
A associação de duas ou mais doenças no mesmo paciente (comorbilidades) podem provocar gota, tais como, síndrome metabólica, obesidade, hipertensão arterial, diabetes e psoríase.
Nem todos os doentes com ácido úrico elevado desenvolvem gota, mas os obesos, com pressão arterial elevada, os diabéticos e os doentes renais têm maior probabilidade de terem a doença.
Diagnóstico
Níveis elevados de ácido úrico sérico e artrite aguda e monoarticular levam os médicos a presumir que o paciente sofre de gota. No entanto, o diagnóstico definitivo só se confirma pela presença de cristais de urato monossódico no líquido sinovial (líquido presente nas cavidades articulares e junto aos tendões).
Deve, em primeiro lugar, incidir sobre a dor e inflamação. Depois da diminuição dos sintomas, inicia-se o tratamento para normalizar os níveis de ácido úrico e para prevenir novas crises.
O que fazer para melhorar a qualidade de vida dos doentes