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Hérnias discais, artroses, síndrome do túnel cárpico e dores ligamentares e articulares são patologias conhecidas por provocar dor crónica e afetarem significativamente a qualidade de vida dos doentes. Conheça as recomendações do médico Armando Barbosa, especialista em Anestesiologia.
A Ozonoterapia é uma técnica percutânea em que o gás ozono é injetado através de uma agulha de pequeno calibre, infiltrando-se tanto a nível do núcleo do disco como a nível dos músculos paravertebrais e favorece a sua rehidratação e a redução do conflito disco-radicular, eliminando a sensação de dor.
O ozono é um gás seguro, não é tóxico e pode administrar-se com segurança, favorecendo o tratamento da dor e a diminuição da inflamação.
A nucleoplastia por fibra ótica é também uma técnica minimamente invasiva, percutânea, e é utilizada em hérnias discais contidas, cervicais ou lombares.
É um procedimento que consiste em descomprimir o disco herniado mediante a inserção de uma agulha cuja ponta, ao libertar temperatura entre 40º – 70º Celsisus, provoca diminuição do núcleo do disco, reduzindo a compressão.
Outra técnica também aplicada no tratamento da dor crónica é a radiofrequência. Recomendada para artroses da coluna vertebral, síndrome golpe do coelho (quando as pessoas sofrem um acidente de automóvel ou outro que origina dores a nível do pescoço e membros superiores) instabilidade da coluna vertebral, dores pós cirúrgicas da coluna ou hérnias discais.
Após anestesia local o médico insere uma agulha com uma ponta especial que emite radiofrequência e faz com que os nervos deixem de enviar estímulos dolorosos para o cérebro.
A vertebroplastia está indicada para situações de colapso provocado por osteoporose, metástase óssea ou trauma.
Esta técnica consiste na reconstrução de vértebras fraturadas na sequência de osteoporose, metástases de tumores noutras áreas do corpo ou traumatismos. Esta técnica, também percutânea, permite estabilizar e fortalecer as vértebras lombares e torácicas.
A entrada da agulha é feita através da pele até penetrar na vértebra para fazer o preenchimento com um cimento especial para a fortalecer.
Para aqueles que não tem possibilidade de cura existem atualmente fármacos que evoluíram nos últimos anos como sejam os derivados da morfina e outros que, ultrapassando medos injustificados, se têm posicionando como excelente arma terapêutica.
Para os casos refratários e mais difíceis a tecnologia disponibiliza alternativas como a neuroestimulação e a colocação de bombas minúsculas que incorporados no nosso corpo (como um pacemaker) permitem controlar a dor de uma forma eficaz.
As recomendações são do médico Armando Barbosa, especialista em Anestesiologia nas Clínicas Paincare.
Artigo publicado inicialmente em Sapo.